O que vale mais? Abrir uma empresa ou ser autônomo?

Se você trabalha como prestador de serviços, pode se questionar se vale mais a pena atuar como autônomo ou abrir uma empresa e se tornar pessoa jurídica.

A escolha entre essas duas formas depende de alguns fatores essenciais, como o tipo de atividade e o rendimento mensal. Profissionais que atuam como pessoa física podem, em alguns casos, pagar mais impostos do que pagariam com um CNPJ, especialmente em faixas de rendimento mais altas. É essencial avaliar cada caso para decidir qual opção é mais vantajosa.

Para os autônomos, algumas obrigações legais são indispensáveis. Um exemplo é a inscrição municipal, necessária para o recolhimento do ISS (Imposto sobre Serviços) em atividades como medicina, veterinária e estética, embora, em algumas cidades, certas ocupações possam ter isenção de ISS.

Além disso, os prestadores de serviços autônomos precisam recolher mensalmente o Imposto de Renda, que é calculado conforme a tabela progressiva e varia de 15% a 27,5%, dependendo da renda.

A contratação como autônomo implica mais custos para a empresa contratante, como a contribuição de 20% ao INSS, o que muitas vezes leva as empresas a preferirem profissionais com CNPJ.

Por outro lado, a formalização como empresa pode reduzir a carga tributária e simplificar as obrigações fiscais. Profissionais que ganham acima de R$ 5 mil mensais frequentemente encontram vantagem em formalizar seu negócio com um CNPJ, pois a tributação para empresas é menor, iniciando em 4% para atividade do comércio e 6% para prestação de serviços.

Para quem se enquadra nas regras do MEI (Microempreendedor Individual) e fatura até R$ 81 mil anuais, essa pode ser uma ótima alternativa, pois o MEI paga apenas uma contribuição fixa mensal. Assim, avaliar a estrutura ideal para o seu negócio permite uma atuação financeira mais eficiente e segura.

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